Descendo a rua da ladeira
Só quem viu que pode contar
Cheirando a madeira em flor
'Sá menina' vem pra descansar
De blusa solta costumeira
A lua parou aquele olhar
Com seu jeitinho tão cabreira
Fez o corpo inteiro lembrar
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Fajuto!, eu sei... Mas é que vim descendo a rua da ladeira, a caminho de casa, com palavras e circusntâncias. Mãe, família, eleições, traições, faltas. "ó mãe, o amor que eu tenho por você é seu". "poxa!, por que não?! democracia sem bandeira?". "não... você sabe que não dá mais pra ser! não dá!". "vontade de pegar esse menino no colo!, vontade de dizer que aplaudo sua coragem". "porra nenhuma! direito de voto é o cacete! obrigação da porra! e nada muda! a merda do povo não se une e desse jeito, já sabe né?!". "por que'u não paro de pensar nele?". Na verdade, faz falta ter mãe por perto. faz falta poder chegar domingo em casa e vê-la deitadinha no sofá quase dormindo às 7 da noite. "Tsk, mãe. o Alexandre não ganhou... caraca! faltou pouco... Diego também tá lá: joelho todo fudido, 7 dias em casa. 3 seringas de sangue o médico tirou do joelho. Amanhã não sei não, tô cansada... Tio Manel não sei se vai ganhar... Tô procurando aqui, mas naquela roça... tem nada na internet... num tem o aniverário que fui ontem??? olha aqui a foto que tirei com a Carol. Tô a sua cara". Sobre este último: cada vez mais!!!
3 comentários:
gostei daqui! obrigada pela visita e... voltarei também! :)
beijos!
saudades da mãe heim Beta!
Gostei desse. Bastantíssimo.
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