sexta-feira, 27 de março de 2020

abrigo

Hoje li um pequeno texto sobre "morar".

Eu sou meu próprio lar. mas "minha casa é meu reino". Desde sempre. O colo também o é. do meu pai. do meu marido. das minhas irmãs. o meu próprio. é onde me seguro e me navego.


"âncora,

vela...

qual me leva?

qual me prende?". 


Minha vontade era escrever bem bonito. bem forte. profundo. Não me alcanço.


Não alcanço, lá na profundeza onde já admiti não estar, a palavra certa. a hora certa. a porta aberta do verbo.


Mas a rotina me amplia. Essa, de escrever diariamente [nesta Quarentena].


Quem sabe eu não fique grande quando tudo isso acabar?

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